Resenha: Tamanho 42 Não É Gorda

Autora: Meg Cabot Série: Heather Wells  – 1 Editora: Galera Record Gênero: Ficção estrangeira, chick-lit ...






Autora: Meg Cabot
Série: Heather Wells – 1
Editora: Galera Record
Gênero: Ficção estrangeira, chick-lit
Páginas: 416 
ISBN: 9788501075338
Tradução: Ana Ban
Classificação:  (5/5)
Mais informações no site da editora.





Meg Cabot possui, definitivamente, um incrível talento para romances de suspense. Mas, se você achava que esse dom se estendia apenas à séries sobre adolescentes rebeldes com poderes sobrenaturais, se enganou: ao contrário de Suze ou de Jess, Heather Wells é uma ex pop star que perdeu há pouco tempo, não apenas seu contrato com a gravadora, como seu noivo, o apartamento que dividiam e todas as suas economias (roubadas por ninguém menos que sua mãe).

Mas as coisas não são tão ruins quanto podem parecer à primeira vista, não. Ela mora agora no segundo andar de um bonito prédio de tijolinhos, oferecido por Cooper, irmão de seu ex-noivo, em troca de fazer sua contabilidade. Conseguiu um emprego como vice-diretora de um alojamento - quero dizer, conjunto habitacional estudantil - e, após completar o período de experiência, vai poder cursar a faculdade de graça. Sobre seu peso extra... bem, 42 é o tamanho médio da mulher norte-americana.

As coisas começam a parecer não tão promissoras assim em sua nova vida quando o corpo de uma menina é encontrado no fundo do poço dos elevadores do prédio do qual é responsável. Os policiais logo decretam que ela estava praticando surf de elevador (um jogo idiota que estava na moda entre os residentes) quando caiu, mas Heather não consegue acreditar em uma coisa dessas, mesmo após seus amigos a aconselharem a se manter longe do caso. Afinal, garotas simplesmente não brincam de surf de elevador. 

Quando uma segunda garota morre, em situação igualmente estranha, ela tem certeza: alguém estava matando essas garotas. E nenhum assassino gosta de gordas enxeridas remexendo seus rastros.

Este é um dos meus romances favoritos da Meg. Quando o li pela primeira vez os outros da série ainda não tinham sido lançados, então o reli incontáveis vezes enquanto esperava. Sério, não tenho mais ideia de quantas vezes. Como disse Oscar Wilde, se alguém não tiver prazer em ler um livro várias e várias vezes, não há motivos para lê-lo, afinal.

Heather é uma protagonista única, mesmo. Não apenas por ser divertida e inteligente, mas por parecer real.


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