Autora: Jennifer E. Smith

Editora: Galera Record

Gênero: Ficção Estrangeira, romance, young adult

Páginas: 400 

Tradução: Daniela Dias

ISBN: 9788501047786
Classificação: ★★★☆☆ (3/5)

Mais informações no site da editora.

Tudo começa com um e-mail extraviado sobre o porco de Graham, Wilbur. Quando Ellie percebe o engano, é claro que responde avisando, ou o coitado do bicho – nesse ponto ela ainda achava se tratar de um cachorro – ficaria sem passeio. Deste estranho acaso, se inicia uma intensa troca de mensagens e uma forte amizade.

O problema é que EONeill22@hotmail.com nem desconfia que GDL824@yahoo.com seja Graham Larkin, a mas nova estrela das telas dos cinemas, desejado por todas as adolescentes do mundo após sua estreia na trilogia Top Hat. Da mesma forma, tudo que Graham sabe sobre Ellie é que ela mora na pequena cidade de Henley, no Maine, e trabalha em uma sorveteria.

Quando o diretor de seu novo filme precisa de uma nova locação no interior, então, Graham não hesita em indicar Henley. Após três meses naquele estranho relacionamento virtual, ele mal pode esperar para encontrar Ellie, mesmo com os possíveis problemas que eles teriam de enfrentar. Ele já esperava que sua verdadeira identidade pudesse atrapalhar as coisas entre eles, mas não imaginava que a própria garota tivesse um segredo sobre quem é a esconder.

O início do livro se passa quase como que por mágica; quando você pisca já passou da página 100. Depois disso, entretanto, a história começa a ficar cada vez mais cansativa. A escassez de acontecimentos importantes deixa a leitura cada vez mais arrastada, até chegar ao clímax do livro que, sinceramente, poderia ter sido bem mais dramático.

No fim, eles acabam não discutindo muito seriamente sobre o futuro e isso fica apenas para a nossa imaginação. Depois de tantas páginas eu esperava, ao menos, um final menos vago.

Não sei se é neura minha, mas também me incomodou que os protagonistas sejam adolescentes tão exemplares. Os dois são bonitos, inteligentes, talentosos, inocentes e honestos. Se for para apontar algum defeito, só se for no excesso de sonseira. Francamente, ninguém é assim na vida real. Outra narração talvez conseguisse convencer o leitor do contrário, mas não foi o caso aqui.

Bem, o livro poderia ter sido melhor, mas em geral não deixa de ser uma leitura agradável. O charme de galã de cinema do Graham acabou me conquistando um pouco?