Galera Record
Livro
Meg Cabot
Resenha
Tamanho 42 e Pronta para Arrasar
Resenha: Tamanho 42 e Pronta para Arrasar
segunda-feira, janeiro 19, 2015
Autora: Meg Cabot
Série: Heather Wells – 4
Editora: Galera Record
Gênero: Ficção estrangeira, chick-lit
Páginas: 400
ISBN: 9788501402240
Tradução: Mariana Kohnert
Classificação: ★★★★★ (5/5)
Mais informações no site da editora.
Esta é a continuação das aventuras de Heather Wells, a mesma protagonista de Tamanho 42 Não é Gorda, Tamanho 44 Também Não É Gorda e Tamanho Não Importa, todos já resenhados por mim. Se você quiser saber o que achei deles, é só clicar no título. E atenção, esta resenha contém spoilers dos livros anteriores!
O quarto volume desta série, para variar, não começa com nenhum assassinato; apesar do livro não terminar, de fato, livre de mortes. A trama se inicia quando Heather precisa ir – mesmo que seja domingo à noite e ela não receba hora extra por isso – ao conjunto residencial onde trabalha como diretora assistente, por causa de um telefonema sobre uma festa clandestina e um residente desmaiado.
O quarto volume desta série, para variar, não começa com nenhum assassinato; apesar do livro não terminar, de fato, livre de mortes. A trama se inicia quando Heather precisa ir – mesmo que seja domingo à noite e ela não receba hora extra por isso – ao conjunto residencial onde trabalha como diretora assistente, por causa de um telefonema sobre uma festa clandestina e um residente desmaiado.
Após se meter em uma guerra de paintball e passar por uma saia justa para que o diretor interino do conjunto não flagre sua equipe brincando e bebendo cerveja em um prédio que deveria estar fechado para obras, ela finalmente descobre a real origem da denúncia: não vinha de nenhum dos alunos, mas da cobertura do prédio, onde o reitor morava com sua esposa. No entanto, em vez de flagrar Christopher, o filho do reitor, dando uma grande festa no apartamento dos pais, o que ela encontra é uma equipe de filmagem e seu ex-noivo, Jordan Cartwrithg, com a atual esposa grávida, Tania Trace.
As coisas ficam ainda mais estranhas quando ela é informada, alguns dias depois, que as filmagens do programa que eles estavam gravando àquele dia foram transferidas de vez ao Conjunto Residencial Fisher. Acontece que alguns incidentes suspeitos têm ocorrido ao redor de Tania – apesar dela jurar que não recebeu ameaça alguma – e ela se sente muito mais segura estando perto de Heather, após presenciar sua eficiência na resolução de emergências.
Quem leu minha resenha sobre o livro anterior sabe o quanto ele me decepcionou. Por isso, já comecei a ler este com um enorme medo da série ter ido de vez para o ralo. Felizmente, não foi isso que aconteceu. A narração conseguiu recuperar seu tom leve e o humor moderado que caracterizaram os dois primeiros livros da saga, além de retomar alguns pontos que tiveram um fechamento insatisfatório.
Um dos meus maiores medos foi quanto a participação de Cooper, agora noivo de Heather, na história. O terceiro livro, afinal, terminou com muita cara de fim; um fim meio chulé, mas ainda fim. Uma das coisas que mais me irritam em romances é quando a protagonista se acerta com o mocinho muito cedo e depois aparecem mil empecilhos idiotas na vida do casal, apenas para evitar que a relação pareça monótona. Não foi o caso! A presença de Cooper acrescentou fofura e diversão à narração, não drama desnecessário.
Em um parâmetro geral, este não foi o melhor livro da série, mas não deixou de ser excelente. O final ainda foi um tanto feliz demais para o meu gosto (Christopher Allington sendo legal? Mesmo?), mas foi bom conhecer melhor a Tania e ver o Cooper e a Heather finalmente juntos.
Sobre a parte da editora, ao contrário dos três primeiros livros, que foram traduzidos pela Ana Ban, este foi traduzido pela Mariana Kohnert. Eu não achei a tradução dela melhor ou pior do que a da Ana, mas a falta de padrão entre as duas me incomodou. Por exemplo, enquanto, nos anteriores, o maior sucesso de Heather como cantora havia sido “Vontade de te Comer”, aqui o título da música é traduzido como “Doce Energia”. Eu levei um bom tempo para entender que se tratava da mesma música, até porque, o original, “Sugar Rush”, não se traduz literalmente de nenhuma das duas formas. A revisão do texto também deu uma escorregada aqui e ali, como na página 147, onde Christopher é citado com o sobrenome Cartwrithg em vez de Allington.
14 comentários
O único livro que eu li da Meg é Avalon High, que inclusive, quero muito comprar para reler, mas realmente não me interesso muito pelos outros livros dela.
ResponderExcluirAdorei sua resenha. Esse livro deve ser bom.
Beijos,
cabanadosanjos.blogspot.com
Avalon High é um dos meus favoritos ♥
ExcluirE essa série é muito boa também; quando pensar em ler algo da Meg de novo, super recomendo~
Oie, Elisa.
ResponderExcluirMais uma vez eu aqui em um post da Meg! Hahahah
E as inconsistências permanecem, né? Passei por isso recentemente com minha última resenha, onde grafavam um único nome de forma diferente. Isso confunde muito em especial quando se lê George R.R. Martin, que tem nomes muito parecidos para seus personagens (Como Aerion, Aegon, Aemon, Daemon, Daeron...) Então eu via e pensava que era outro personagem até entender que era o mesmo. Um saco! Esses revisores da LeYa e Galera Record estão precisando se aposentar, hein?
Com carinho,
Celly.
http://melivrandoblog.blogspot.com
Alguma editoras são mesmo ruins por natureza, mas o que eu ando reparando é que, no caso de livros voltados para jovens, independentemente da editora, a revisão é sempre mais fraca. Eles devem pensar que somos todos burros, não é possível.
ExcluirOii, eu li as suas outras resenhas e achei o mesmo: Os livros não fazem meu estilo, mas você escreve muito bem as resenhas ! Da vontade de ter o livro pra saber como é rs'
ResponderExcluirBjo
mundoemcartas.blogspot.com.br
Obrigada! Quem sabe você não acabe gostando mesmo se ler~
ExcluirOi Elisa, li meio por cima a resenha pois não quero pegar spoiler dos livros anteriores, quero muito ler a série, sou apaixonada pelos livros da Meg Cabot, e por incrível que parece não li essa série ainda ): Pretendo ler em breve!
ResponderExcluirBeijos
http://www.oteoremadaleitura.com
Espero que leia mesmo, você vai gostar~
ExcluirOlá =)
ResponderExcluirAdorei sua resenha! Meg dispensa comentários, adoro os livros dela.
Desta série li somente o primeiro volume, e estou juntando dinheiro para os demais. Espero ler em breve, pois adorei o primeiro livro =D
Beijos,
Livy
nomundodoslivros.com
O primeiro e o segundo são os meus favoritos, mas os outros também são bons, você não vai se arrepender!
ExcluirOlá! Adorei saber que a série toma prumo de novo! Amo a Meg mas confesso que essa fase nova dela me incomoda um pouco ><' Saber que mudou a tradutora não me agrada muito também já que sempre acaba perdendo um pouco da essência da história. Enfim! Mesmo com todos esses pontos, adorei sua resenha e resolvi dar uma chance a esse livro ^^' Espero que não me decepcione também ><
ResponderExcluirBeijos!
@PollyanaCampos
Entre Livros e Personagens
Eu também andei me decepcionando com alguns livros mais novos da Meg, mas, talvez pelo primeiro livro dessa série ter sido escrito há bastante tempo, ela conseguiu manter nos personagens o feeling dos velhos tempos. A Heather é uma das minhas protagonistas favoritas de todos os tempos ♥
ExcluirEu acho que nem teria problema mudar a tradutora se o texto tivesse passado por uma revisão eficiente, mas ficou muito claro que quem trabalhou neste não leu os anteriores. Isso se houve mesmo alguma revisão e o livro não foi da tradutora direto para a gráfica lol
Olá,
ResponderExcluirEu já li alguns livros da Meg, não confesso que não virei grande fã da autora. Essa série sempre me despertou curiosidade, mas não tive oportunidade de ler ainda.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
A Meg tem livros e livros, então talvez você acabe gostando dessa série, mesmo tendo não gostado de outras~
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